No próximo Domingo, dia 1 de Fevereiro, A História Devida recebe a autora e guionista Maria João Cruz para uma conversa que parte de uma história que nem Freud conseguiria explicar, passa pelo Japão, o Brasil e algumas terras bem portuguesas, e segue o ritmo das canções que contam as histórias devidas da Maria João.
Para conhecerem melhor o trabalho da nossa convidada, visitem o site das Produções Fictícias, www.producoesficticias.pt, a empresa onde a Maria João trabalha desde 1995. E fiquem também a saber que a Maria João Cruz é uma ideia original da dona Teresa e do senhor Cruz. 1970. Todos os direitos reservados ®; que viveu os anos 80 nas rádios locais; que faltou a muitas aulas para fazer programas de rádio e comprar ainda mais roupa preta; que, aos 17 anos, percebeu que o punk tinha realmente morrido. Depois, foi daquelas que trocou a universidade pelo Curso de Jornalismo do Cenjor; e que trocou o Jornalismo pelo Curso de Cinema do Conservatório; e que trocou o Cinema pelas Produções Fictícias; e que os namorados trocaram por outra muitas vezes.
Nas PF, foi co-autora, entre outros, de HermanJornal, As Fitas do Herman, HermanSF Herman Enciclopédia, A Última Noite, O Fabuloso Destino de Diácono Remédios, Sic Contra Sic. E ainda fez a direcção geral das Manobras de Diversão TV, do Inimigo Público TV e a coordenação do programa Herman SIC e Hora H. Também escreveu para O Inimigo Público e para as Manobras de Diversão. Mais recentemente, foi co-autora de O Tal País, crónicas radiofónicas com Herman José na Antena 1, e do programa de rádio Condutoras de Domingo, que também apresentou, na Antena 3. Actualmente, integra a equipa d'Os Contemporâneos; é co-autora de Marcação Cerrada, crónica de humor do jornal A Bola e d'O Exame de Dona Rosete, crónicas radiofónicas com Maria Rueff na TSF; e o-directora do Festival de Microfilmes de Lisboa.
A tudo isto juntam-se ainda três peças de teatro infantil: Dino Ou Sara, com Miguel Viterbo, A Aventura de Ulisses, com Patrícia Castanheira, e Victória Descobre o Jardim; as adaptações para teatro de "Um Dom Quixote", a partir do clássico de Cervantes, versão de Aquilino Ribeiro, e de "Moby Dick", a partir da obra de Herman Melville, ambas com encenação de António Pires.
Maria João acha também que sabe falar japonês e tem a sorte de já ter beijado Reynaldo Giannechini.
Nesta emissão d'A História Devida, para além de Freud não explica isto, a história da Maria João Cruz (música: «Ocean Drive 707», AKMusique), podem ouvir:
- A mulher dos tremoços, de Ricardo Baptista Marques
. música: «Quietude», João Roquette, projecto Preto - Quietude
- O caminho dos medronhos, de Jorge Soares (Setúbal)
. música: «Dance naked under palmtrees», Mo'Horizons (álbum: Remember tomorrow)
- O Jorge da Contabilidade, de Manuel Vilarinho Pires
. música: «A música do piano», João Roquette, projecto Preto - Quietude
Os temas escolhidos pela Maria João Cruz são:
. «Oh Yeah», Roxy Music
. «The only leaving boy in New York», Everything But The Girl
. «Nicanor», Chico Buarque
E quanto às sugestões que vos deixamos:
- Maria João Cruz: DVD Eros, de Wong Kar-Wai, Steven Soderbergh e Michelangelo Antonioni
- Miguel Guilherme: Diário 1941-1943, de Etty Hillesum (ed. Assírio & Alvim)
- Inês Fonseca Santos: Ciclo «O nazismo e a cultura: confrontações», CCB, de 5 de Fevereiro a 1 de Março
Boas histórias!
Outras Histórias
Blogs dos nossos Contadores de Histórias