No próximo Sábado, dia 1, Miguel Guilherme lê «O Nosso Muro de Berlim», de Francisco Pires (Porto).
«De uma das fendas que o muro tinha, trouxemos uma pequena pedra, pouco maior que um dedal, que tinha um bocadinho de tinta cinza-azulada no lado mais plano. A pedrinha, à qual saudosamente chamávamos "o nosso Muro de Berlim", chegou a casa no meio das bujigangas da viagem. Contrariamente à maior parte dos “calhaus” que, para recordação, eu teimo em transportar das serras e praias que visitamos – alguns bem pesados –, esta pedra era muito pequenina, um pedacinho de cimento apenas. Nem dava para nela escrever Berlim-1988, para a documentar. Portanto, rapidamente desapareceria, se não fosse tratada como uma “relíquia”, posta sobre um pedestal ou numa caixinha transparente a fazer de redoma.»
A partir das 21h45, no Q (posição 15 do Meo).
Boas histórias!
No próximo Sábado, dia 24, Miguel Guilherme lê «1974», de Paulo Melo Veiga.
«Ao jantar, o meu pai disse-me: "Amanhã vamos acordar cedo, vou mostrar-te uma coisa muito bonita."
Fiquei cheio de curiosidade e, claro, não foi fácil adormecer: o que será?, o que quererá mostrar-me? Estávamos em Abril, eu tinha oito anos e tudo se passou no Alto Douro, na aldeia de Provesende.»
A partir das 21h45, no Q (posição 15 do Meo).
Boas histórias!
Boas histórias!
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